POR QUE TUDO ISTO?
Mais do que moralmente perfeito, Deus é Santo. Isto quer
dizer que o SENHOR, além de completamente bom, é separado do pecado. Por isso,
o Santíssimo declara que é impossível ao ser humano pecador ter comunhão com
Ele: “Aquele que tiver pecado contra mim, a este riscarei do meu Livro” (Êxodo
32.33).
Deus, além de Criador, é o Dono de todas as almas! Ele diz que cada pessoa Lhe responderá diretamente pelo seu pecado: “Eis que todas as almas são minhas. Como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha. A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).
Este Deus, Santo e Perfeito, deixa claro que o pecado tem preço: a Morte.
Mas Deus, que também é Amor, não deseja a morte do pecador: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” (Ez. 33.11).
Prova disso é que, quando o primeiro casal pecou e se deu conta da sua vergonha, ao invés de Deus derramar o sangue de Adão e Eva, foi o sangue de um animal inocente que escorreu, para que a sua pele cobrisse tanto a vergonha do homem como a da mulher. Ficou patente ali para o primeiro casal uma trágica constatação: se ambos não tivessem pecado, aquele animalzinho inocente não precisaria ter morrido! O pecado gera derramamento de sangue e morte.
Milhares de anos depois, isto foi ritualizado por Deus. Por volta de 1.450 a.C., quando os filhos de Israel foram libertados da escravidão egípcia, cada família hebraica, por orientação do SENHOR, sacrificou um cordeiro perfeito e espargiu o sangue sobre o madeiro de cada porta, para que a Morte não entrasse na casa (Êxodo 12).
Em memória àquele livramento da morte e da escravidão, Deus deu ordem para que o Seu povo anualmente celebrasse a Páscoa, sacrificando um cordeiro perfeito, sem defeito e sem mancha.
Além da celebração anual da Páscoa, também havia o sacrifício diário de cordeiros, mortos em favor dos pecadores. O faltoso, reconhecendo seu pecado e para obter o perdão de Deus, escolhia o melhor cordeiro do seu rebanho, e o levava para o sacerdote, que o examinava. Se o sacerdote comprovasse que o animalzinho era perfeito e sem mancha, segundo a exigência de Deus, mandava o pecador colocar a mão sobre o cordeiro, transferindo-lhe a culpa, e sacrificava o animal, derramando-lhe o sangue.
Com aquele ritual de sacrifício, instituído na Lei de Moisés, Deus quis mostrar Sete Verdades:
1- Que tal sacrifício era um preço de sangue para pagamento da culpa. “E como a sua oferta pela culpa, trará ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho. E o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor e será perdoado de todas as coisas que tiver feito, nas quais se tenha tornado culpado” (Levítico 6.6-7).
2- Que a morte do animal era substitutiva. Ao impor a mão sobre o animalzinho inocente, o pecador lhe transferia toda a culpa: “Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto” (Lv. 4.29).
3- Que a expiação do pecado se dava com derramamento de sangue. “Eis que vos tenho dado (o sangue) sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17.11b). “Expiação” é a purificação por sofrimento, para pagamento e compensação da falta cometida. Quando o culpado via o animal inocente morrer, entendia que o seu pecado era a causa daquela morte. Se ele não tivesse pecado, o animalzinho inocente não precisaria ter morrido. A visão do sangue inocente derramado fazia o pecador sentir aversão por novos pecados, o que gerava a sua santificação.
4- Que aquele era um sacrifício imperfeito. O animal, quadrúpede e irracional, substituía o pecador somente no derramamento de sangue, mas jamais poderia substituí-lo como ser humano, bípede, inteligente, criado à imagem e semelhança de Deus.
5- Que aquele era um sacrifício insuficiente. A cada nova culpa do ser humano exigia-se o sacrifício de um novo animal. Veja: não era um animal sacrificado por um pecador, mas um animal para cada vez que o pecador se sentia culpado! Milhões e milhões de animais inocentes foram sacrificados por culpa dos pecadores. E hoje, com a população humana na casa dos sete bilhões, com dezenas ou centenas de pecados por pessoa, quantos animais teriam de ser sacrificados como compensação? Não bastasse o sacrifício ser insuficiente por si só, o número de animais também o seria!
6- Que o sacrifício de tantos animais era indesejável por Deus. Um dia, todos os sacrifícios seriam substituídos por um só, muito mais sublime, elevado, suficiente, perfeito e definitivo. O Salmo 40, escrito cerca de 1000 a.C., revela que “Alguém” se apresentou voluntariamente diante de Deus para isto. Ele disse: “Sacrifício e oferta não quiseste. Abriste-me os ouvidos; holocausto e oferta de expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse eu: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito a meu respeito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Sl. 40.6-8).
7- Que todo aquele ritual apontava para o futuro Cordeiro de Deus, perfeitamente Humano, sem defeito e sem mancha, que surgiria e morreria no lugar dos pecadores, substituindo também os cordeiros do antigo pacto.
Se você acha este Plano Divino de Expiação improvável, precisa conhecer as diversas profecias bíblicas que revelam este Plano de Deus em detalhes surpreendentes e com milhares de anos de antecedência! Entre tantas profecias, nenhuma é tão direta e esclarecedora como a que está no Livro do profeta Isaías, escrita há 2.700 anos, que fala de Alguém que, como Cordeiro, levaria as nossas culpas e iniqüidades:
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; COMO UM CORDEIRO QUE É LEVADO AO MATADOURO, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não abriu a boca. Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado. E quem dentre os da sua geração considerou que Ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?” (Is 53.7-8).
Sobre este Cordeiro Perfeito, semelhante em tudo ao Ser Humano, totalmente perfeito, puro e inocente, Deus fez recair todos os nossos pecados. A profecia em Isaías continua:
“Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; MAS O SENHOR FEZ CAIR SOBRE ELE A INIQUIDADE DE NÓS TODOS” (Is. 53.5-6).
Repare que neste texto sagrado “Alguém” é retratado como “Cordeiro” e nós também somos retratados como “ovelhas desgarradas, desviadas pelo caminho”.
Esta profecia de Isaías cumpriu-se 700 anos depois de escrita, bem como todas as outras, quando o próprio Deus gerou-Se no ventre imaculado da virgem Maria, sem a semente do homem, para cumprir a primeira e a mais antiga de todas as profecias, feita pelo próprio Deus, ainda no Éden: O SENHOR disse à Serpente: “Porei inimizade entre ti e a semente da mulher; tu lhe ferirás o calcanhar, mas a semente da mulher te ferirá a cabeça!” (Gn. 3.15).
Concebido pelo Espírito Santo apenas da semente da mulher, nascido para “salvar o povo dos seus pecados” (Mt. 1.21), o Cordeiro de Deus recebeu o nome hebraico de YeHoSHua, que significa: DEUS SALVA. Na língua portuguesa e inglesa Seu nome é traduzido por JESUS.
Deus, então, se fez semelhante ao Homem. Daí Seu título messiânico “Filho do Homem”: mais sublime que o Céu, nasceu e guardou-Se puro e imaculado, sem nenhum pecado, defeito de caráter ou personalidade, para se apresentar como CORDEIRO PERFEITO e cumprir o Seu próprio Plano de substituir tanto o cordeiro animal como o ser humano pecador, pelo sacrifício definitivo e perfeito de Si mesmo.
Por isso que João Batista, ao vê-Lo às margens do Rio Jordão, apontou na Sua direção e disse à multidão: “Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo. 1.29).
João Batista fez uma declaração perfeitamente compreensível para os seus ouvintes na época porque, desde a saída do Egito até aquele momento, cerca de 1.440 Páscoas haviam sido celebradas ou lembradas, de modo que a figura do sangue do cordeiro que poupa da Morte e liberta já estava bem arraigada no consciente coletivo e religioso do povo de Israel. Mesmo assim, tal declaração soou um tanto estranha para aquela geração: Como um Homem poderia ser o Cordeiro?
João profetizava, com três anos de antecedência, que Jesus seria sacrificado como Cordeiro para libertar o Ser Humano da escravidão do pecado e, com o Seu sangue puro espargido no madeiro da Cruz, livrar da Morte toda a pessoa que cresse na cobertura do Seu sangue.
A declaração profética de João Batista mostrava que Jesus não seria apenas o Cordeiro que tira os pecados de uma nação, mas os pecados do Mundo inteiro!
Enquanto na Lei o animal morria involuntariamente, Jesus Se ofereceu voluntariamente no lugar do cordeiro e do Ser Humano. Disse Ele: “Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai” (João 10.17-18).
Como se vê, Jesus estava destinado como Cordeiro ao sacrifício, por vontade do Pai e concordância do Filho.
Homens inspirados pelo Espírito de Deus receberam a revelação deste Plano Divino, concebido desde antes mesmo da fundação do Mundo! Pedro escreveu na sua primeira carta:
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o PRECIOSO SANGUE DE CRISTO, como de um CORDEIRO IMACULADO E INCONTAMINADO, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do Mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (I Pe. 1.18-20).
Apocalipse confirma este Plano e diz sobre Ele: “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do Mundo.” (Ap. 13.8b).
Esta é a mais excelente prova do Amor de Deus: que muito antes de nascer o primeiro pecador, Deus já tivesse preparado o sacrifício de Jesus como nosso Cordeiro!
Quem não crê em Jesus como Cordeiro Expiatório já está morto, mas quem crê Nele não pode mais morrer. A salvação é um bem que se recebe já nesta vida, não havendo a necessidade de se esperar o Juízo Final para saber se será salvo. Quem Nele crer sequer passará pelo Juízo. Disse o Cordeiro: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”. (Jo. 5.24).
Quando você crê, seu nome é escrito no LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO. Ter o nome ali é escapar do Juízo Final: “E aquele que não foi achado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo” (Ap. 20.15). Isto está em conformidade com o que foi dito no início deste artigo. Releia Êxodo 32.33.
Porém, para os purificados pelo sangue do Cordeiro que perseverarem até o fim, Ele diz: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” (Ap. 3.5).
JESUS É O CORDEIRO ETERNO!
Nunca haverá outro cordeiro e nem outro meio de salvação. Ou é pelo sangue de Jesus ou não há expiação. E se não há expiação pelo sangue do Cordeiro, não há salvação para o pecador.
O Céu inteiro, em canto, O louva: “Digno és de tomar o Livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua e povo e nação.” (Ap. 5.9).
Por ter-Se sacrificado pelos pecadores e ressuscitado, Seu Nome é o mais temido no Inferno, respeitado na Terra e adorado no Céu.
Ao Seu Nome todas as coisas, visíveis e invisíveis, se sujeitam:
“E olhei, e ouvi a voz de muitos Anjos ao redor do Trono e dos seres viventes e dos anciãos. E o número deles era milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz diziam: DIGNO É O CORDEIRO, QUE FOI MORTO, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra e glória e louvor. Ouvi também a toda criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e no mar e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o Trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap. 5.11-13).
Por isso o sacrifício do Senhor Jesus é perfeito em todos os sentidos: como Humano, Ele morreu por todos os Seres Humanos. Como Cordeiro de Deus, morreu por todas as “ovelhas”. Daí Ele ter dito: “Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo. 10.15).
Este era o Plano de Deus. Por isso, Ele desceu à Terra: para fazer a vontade do Pai e consumar o único Sacrifício que seria capaz de aniquilar para sempre o pecado humano e a Morte. A Palavra diz: “É nessa vontade Dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez, para sempre” (Hebreus 10.10, 12);
Este princípio da Justiça Divina é imutável e assim será por toda Eternidade: a morte, com derramamento de sangue, tem de estar presente para pagar o preço do pecado. E Jesus, como CORDEIRO, fez isso de uma vez por todas: “Doutra forma, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do Mundo. Mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo” (Hebreus 9.26).
Aquele que é de cima desceu à Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu novamente ao Céu, à direita de Deus, de onde, como Advogado junto ao Pai, intercede por nós. E disse, antes de padecer no Seu sacrifício: “Eu vou, e assim que vos preparar lugar, voltarei, e vos tomarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais também.” (Jo. 14.3).
Deus, além de Criador, é o Dono de todas as almas! Ele diz que cada pessoa Lhe responderá diretamente pelo seu pecado: “Eis que todas as almas são minhas. Como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha. A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.4).
Este Deus, Santo e Perfeito, deixa claro que o pecado tem preço: a Morte.
Mas Deus, que também é Amor, não deseja a morte do pecador: “Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?” (Ez. 33.11).
Prova disso é que, quando o primeiro casal pecou e se deu conta da sua vergonha, ao invés de Deus derramar o sangue de Adão e Eva, foi o sangue de um animal inocente que escorreu, para que a sua pele cobrisse tanto a vergonha do homem como a da mulher. Ficou patente ali para o primeiro casal uma trágica constatação: se ambos não tivessem pecado, aquele animalzinho inocente não precisaria ter morrido! O pecado gera derramamento de sangue e morte.
Milhares de anos depois, isto foi ritualizado por Deus. Por volta de 1.450 a.C., quando os filhos de Israel foram libertados da escravidão egípcia, cada família hebraica, por orientação do SENHOR, sacrificou um cordeiro perfeito e espargiu o sangue sobre o madeiro de cada porta, para que a Morte não entrasse na casa (Êxodo 12).
Em memória àquele livramento da morte e da escravidão, Deus deu ordem para que o Seu povo anualmente celebrasse a Páscoa, sacrificando um cordeiro perfeito, sem defeito e sem mancha.
Além da celebração anual da Páscoa, também havia o sacrifício diário de cordeiros, mortos em favor dos pecadores. O faltoso, reconhecendo seu pecado e para obter o perdão de Deus, escolhia o melhor cordeiro do seu rebanho, e o levava para o sacerdote, que o examinava. Se o sacerdote comprovasse que o animalzinho era perfeito e sem mancha, segundo a exigência de Deus, mandava o pecador colocar a mão sobre o cordeiro, transferindo-lhe a culpa, e sacrificava o animal, derramando-lhe o sangue.
Com aquele ritual de sacrifício, instituído na Lei de Moisés, Deus quis mostrar Sete Verdades:
1- Que tal sacrifício era um preço de sangue para pagamento da culpa. “E como a sua oferta pela culpa, trará ao Senhor um carneiro sem defeito, do rebanho. E o sacerdote fará expiação por ele diante do Senhor e será perdoado de todas as coisas que tiver feito, nas quais se tenha tornado culpado” (Levítico 6.6-7).
2- Que a morte do animal era substitutiva. Ao impor a mão sobre o animalzinho inocente, o pecador lhe transferia toda a culpa: “Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e a imolará no lugar do holocausto” (Lv. 4.29).
3- Que a expiação do pecado se dava com derramamento de sangue. “Eis que vos tenho dado (o sangue) sobre o altar, para fazer expiação pela vossa alma, porquanto é o sangue que fará expiação pela alma” (Lv 17.11b). “Expiação” é a purificação por sofrimento, para pagamento e compensação da falta cometida. Quando o culpado via o animal inocente morrer, entendia que o seu pecado era a causa daquela morte. Se ele não tivesse pecado, o animalzinho inocente não precisaria ter morrido. A visão do sangue inocente derramado fazia o pecador sentir aversão por novos pecados, o que gerava a sua santificação.
4- Que aquele era um sacrifício imperfeito. O animal, quadrúpede e irracional, substituía o pecador somente no derramamento de sangue, mas jamais poderia substituí-lo como ser humano, bípede, inteligente, criado à imagem e semelhança de Deus.
5- Que aquele era um sacrifício insuficiente. A cada nova culpa do ser humano exigia-se o sacrifício de um novo animal. Veja: não era um animal sacrificado por um pecador, mas um animal para cada vez que o pecador se sentia culpado! Milhões e milhões de animais inocentes foram sacrificados por culpa dos pecadores. E hoje, com a população humana na casa dos sete bilhões, com dezenas ou centenas de pecados por pessoa, quantos animais teriam de ser sacrificados como compensação? Não bastasse o sacrifício ser insuficiente por si só, o número de animais também o seria!
6- Que o sacrifício de tantos animais era indesejável por Deus. Um dia, todos os sacrifícios seriam substituídos por um só, muito mais sublime, elevado, suficiente, perfeito e definitivo. O Salmo 40, escrito cerca de 1000 a.C., revela que “Alguém” se apresentou voluntariamente diante de Deus para isto. Ele disse: “Sacrifício e oferta não quiseste. Abriste-me os ouvidos; holocausto e oferta de expiação pelo pecado não reclamaste. Então disse eu: Eis aqui venho; no rolo do livro está escrito a meu respeito. Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu” (Sl. 40.6-8).
7- Que todo aquele ritual apontava para o futuro Cordeiro de Deus, perfeitamente Humano, sem defeito e sem mancha, que surgiria e morreria no lugar dos pecadores, substituindo também os cordeiros do antigo pacto.
Se você acha este Plano Divino de Expiação improvável, precisa conhecer as diversas profecias bíblicas que revelam este Plano de Deus em detalhes surpreendentes e com milhares de anos de antecedência! Entre tantas profecias, nenhuma é tão direta e esclarecedora como a que está no Livro do profeta Isaías, escrita há 2.700 anos, que fala de Alguém que, como Cordeiro, levaria as nossas culpas e iniqüidades:
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; COMO UM CORDEIRO QUE É LEVADO AO MATADOURO, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores, assim Ele não abriu a boca. Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado. E quem dentre os da sua geração considerou que Ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?” (Is 53.7-8).
Sobre este Cordeiro Perfeito, semelhante em tudo ao Ser Humano, totalmente perfeito, puro e inocente, Deus fez recair todos os nossos pecados. A profecia em Isaías continua:
“Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades. O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; MAS O SENHOR FEZ CAIR SOBRE ELE A INIQUIDADE DE NÓS TODOS” (Is. 53.5-6).
Repare que neste texto sagrado “Alguém” é retratado como “Cordeiro” e nós também somos retratados como “ovelhas desgarradas, desviadas pelo caminho”.
Esta profecia de Isaías cumpriu-se 700 anos depois de escrita, bem como todas as outras, quando o próprio Deus gerou-Se no ventre imaculado da virgem Maria, sem a semente do homem, para cumprir a primeira e a mais antiga de todas as profecias, feita pelo próprio Deus, ainda no Éden: O SENHOR disse à Serpente: “Porei inimizade entre ti e a semente da mulher; tu lhe ferirás o calcanhar, mas a semente da mulher te ferirá a cabeça!” (Gn. 3.15).
Concebido pelo Espírito Santo apenas da semente da mulher, nascido para “salvar o povo dos seus pecados” (Mt. 1.21), o Cordeiro de Deus recebeu o nome hebraico de YeHoSHua, que significa: DEUS SALVA. Na língua portuguesa e inglesa Seu nome é traduzido por JESUS.
Deus, então, se fez semelhante ao Homem. Daí Seu título messiânico “Filho do Homem”: mais sublime que o Céu, nasceu e guardou-Se puro e imaculado, sem nenhum pecado, defeito de caráter ou personalidade, para se apresentar como CORDEIRO PERFEITO e cumprir o Seu próprio Plano de substituir tanto o cordeiro animal como o ser humano pecador, pelo sacrifício definitivo e perfeito de Si mesmo.
Por isso que João Batista, ao vê-Lo às margens do Rio Jordão, apontou na Sua direção e disse à multidão: “Eis aí o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo. 1.29).
João Batista fez uma declaração perfeitamente compreensível para os seus ouvintes na época porque, desde a saída do Egito até aquele momento, cerca de 1.440 Páscoas haviam sido celebradas ou lembradas, de modo que a figura do sangue do cordeiro que poupa da Morte e liberta já estava bem arraigada no consciente coletivo e religioso do povo de Israel. Mesmo assim, tal declaração soou um tanto estranha para aquela geração: Como um Homem poderia ser o Cordeiro?
João profetizava, com três anos de antecedência, que Jesus seria sacrificado como Cordeiro para libertar o Ser Humano da escravidão do pecado e, com o Seu sangue puro espargido no madeiro da Cruz, livrar da Morte toda a pessoa que cresse na cobertura do Seu sangue.
A declaração profética de João Batista mostrava que Jesus não seria apenas o Cordeiro que tira os pecados de uma nação, mas os pecados do Mundo inteiro!
Enquanto na Lei o animal morria involuntariamente, Jesus Se ofereceu voluntariamente no lugar do cordeiro e do Ser Humano. Disse Ele: “Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou. Tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai” (João 10.17-18).
Como se vê, Jesus estava destinado como Cordeiro ao sacrifício, por vontade do Pai e concordância do Filho.
Homens inspirados pelo Espírito de Deus receberam a revelação deste Plano Divino, concebido desde antes mesmo da fundação do Mundo! Pedro escreveu na sua primeira carta:
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que, por tradição, recebestes dos vossos pais, mas com o PRECIOSO SANGUE DE CRISTO, como de um CORDEIRO IMACULADO E INCONTAMINADO, o qual, na verdade, em outro tempo, foi conhecido, ainda antes da fundação do Mundo, mas manifestado, nestes últimos tempos, por amor de vós” (I Pe. 1.18-20).
Apocalipse confirma este Plano e diz sobre Ele: “o Cordeiro que foi morto desde a fundação do Mundo.” (Ap. 13.8b).
Esta é a mais excelente prova do Amor de Deus: que muito antes de nascer o primeiro pecador, Deus já tivesse preparado o sacrifício de Jesus como nosso Cordeiro!
Quem não crê em Jesus como Cordeiro Expiatório já está morto, mas quem crê Nele não pode mais morrer. A salvação é um bem que se recebe já nesta vida, não havendo a necessidade de se esperar o Juízo Final para saber se será salvo. Quem Nele crer sequer passará pelo Juízo. Disse o Cordeiro: “Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê Naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida”. (Jo. 5.24).
Quando você crê, seu nome é escrito no LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO. Ter o nome ali é escapar do Juízo Final: “E aquele que não foi achado escrito no Livro da Vida foi lançado no lago de fogo” (Ap. 20.15). Isto está em conformidade com o que foi dito no início deste artigo. Releia Êxodo 32.33.
Porém, para os purificados pelo sangue do Cordeiro que perseverarem até o fim, Ele diz: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos.” (Ap. 3.5).
JESUS É O CORDEIRO ETERNO!
Nunca haverá outro cordeiro e nem outro meio de salvação. Ou é pelo sangue de Jesus ou não há expiação. E se não há expiação pelo sangue do Cordeiro, não há salvação para o pecador.
O Céu inteiro, em canto, O louva: “Digno és de tomar o Livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua e povo e nação.” (Ap. 5.9).
Por ter-Se sacrificado pelos pecadores e ressuscitado, Seu Nome é o mais temido no Inferno, respeitado na Terra e adorado no Céu.
Ao Seu Nome todas as coisas, visíveis e invisíveis, se sujeitam:
“E olhei, e ouvi a voz de muitos Anjos ao redor do Trono e dos seres viventes e dos anciãos. E o número deles era milhões de milhões e milhares de milhares, que com grande voz diziam: DIGNO É O CORDEIRO, QUE FOI MORTO, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra e glória e louvor. Ouvi também a toda criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e no mar e a todas as coisas que neles há, dizerem: Ao que está assentado sobre o Trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap. 5.11-13).
Por isso o sacrifício do Senhor Jesus é perfeito em todos os sentidos: como Humano, Ele morreu por todos os Seres Humanos. Como Cordeiro de Deus, morreu por todas as “ovelhas”. Daí Ele ter dito: “Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai e dou a minha vida pelas ovelhas” (Jo. 10.15).
Este era o Plano de Deus. Por isso, Ele desceu à Terra: para fazer a vontade do Pai e consumar o único Sacrifício que seria capaz de aniquilar para sempre o pecado humano e a Morte. A Palavra diz: “É nessa vontade Dele que temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez, para sempre” (Hebreus 10.10, 12);
Este princípio da Justiça Divina é imutável e assim será por toda Eternidade: a morte, com derramamento de sangue, tem de estar presente para pagar o preço do pecado. E Jesus, como CORDEIRO, fez isso de uma vez por todas: “Doutra forma, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do Mundo. Mas agora, na consumação dos séculos, uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de Si mesmo” (Hebreus 9.26).
Aquele que é de cima desceu à Terra, ofereceu-Se no lugar dos pecadores, morreu pelas nossas transgressões, ressuscitou dos mortos e subiu novamente ao Céu, à direita de Deus, de onde, como Advogado junto ao Pai, intercede por nós. E disse, antes de padecer no Seu sacrifício: “Eu vou, e assim que vos preparar lugar, voltarei, e vos tomarei para Mim mesmo, para que onde Eu estiver, estejais também.” (Jo. 14.3).
As blasfêmias e incredulidades humanas a este Plano Divino de Redenção são
apenas confirmações de Suas profecias a respeito dos últimos tempos: “Quem é
injusto faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo
faça justiça ainda; e quem é santo seja santificado ainda. E eis que cedo
venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra. EU
SOU o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o Derradeiro.
Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no SANGUE DO CORDEIRO,
para que tenham direito à Árvore da Vida e possam entrar na Cidade Santa pelas
portas.” (Ap. 22.11-14).
Quer entrar? Ele mesmo é a Porta e diz: “Quem entrar por mim, salvar-se-á!” (Jo 10.9).
Receba-o agora, como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Redentor, E O SEU NOME SERÁ ESCRITO NO LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO.
Em seguida, procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé e nem ingenuidade das pessoas, uma comunidade que prega e ensina que Jesus é Deus, e confirme diante de todos, a decisão que você tomou agora, por que: “Qualquer que me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10.32). Batize-se nas águas com fé, para cumprir a Justiça de Deus (Mt. 3.15, Mc. 16.16) e tome a Santa Ceia em memória do Senhor regularmente, até Ele voltar, porque certamente voltará (Mt. 26.26, Lc. 18.8).
Persevere até o fim e produza frutos, para receber galardão (Mt. 24.13, Jo. 15.16).
Quer entrar? Ele mesmo é a Porta e diz: “Quem entrar por mim, salvar-se-á!” (Jo 10.9).
Receba-o agora, como seu único, suficiente, exclusivo e eterno Redentor, E O SEU NOME SERÁ ESCRITO NO LIVRO DA VIDA DO CORDEIRO.
Em seguida, procure uma comunidade verdadeiramente cristã, que não explora a fé e nem ingenuidade das pessoas, uma comunidade que prega e ensina que Jesus é Deus, e confirme diante de todos, a decisão que você tomou agora, por que: “Qualquer que me confessar diante dos homens, também Eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10.32). Batize-se nas águas com fé, para cumprir a Justiça de Deus (Mt. 3.15, Mc. 16.16) e tome a Santa Ceia em memória do Senhor regularmente, até Ele voltar, porque certamente voltará (Mt. 26.26, Lc. 18.8).
Persevere até o fim e produza frutos, para receber galardão (Mt. 24.13, Jo. 15.16).
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